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Vereadores travam orçamento e prejudicam população de Gararu

Um fato que chama a atenção é que grande parte desses vereadores aprovou o mesmo projeto em 2023, quando ainda faziam parte da bancada da prefeita Zete


21/06/2024 11:36

Uma votação cujo objetivo era garantir a continuidade de serviços básicos de assistência à população foi marcada por uma situação vergonhosa na Câmara de Vereadores de Gararu durante a última quinta-feira, 20. A bancada de oposição, agindo com interesses político-eleitorais barrou o projeto de suplementação do orçamento público.

Foram seis votos contrários ao projeto apresentado pelo Poder Executivo, apresentado pela prefeita Zete de Janjão: Valdinho de Genipatuba, Galego de Zequinha, Ninho de São Mateus, Zé Raimundo, Rutinaldo Machado e Leninha do Sargento Geovan.

Um fato que chama a atenção é que grande parte desses vereadores aprovou o mesmo projeto em 2023, quando ainda faziam parte da bancada da prefeita Zete, evidenciando que houve, sim, uma ação com fim político-eleitoral para prejudicar a prefeita e pré-candidata à reeleição e favorecer o discurso de oposição contra a gestora.

Na fatídica sessão uma fala acabou se tornando marcante. Ela partiu do vereador Roque da Lagoa Primeira (Progressistas), que usou do seu tempo na tribuna para produzir um discurso corajoso e contundente contra os ex-colegas de bancada: “Muitos que agora têm esse discurso, antes tinham outro, que era falar da melhor gestão, da gestão perfeita, que estava avançando. Chega a ser irônico ver essa postura hoje, principalmente daqueles que dizem que querem construir uma nova Gararu, mas antes consideravam a melhor Gararu de todos os tempos”, afirmou o parlamentar.

A postura da bancada de oposição de Zete faz ligar um sinal de alerta vermelho que começa a ser observado pela população não só de Gararu, mas de toda a região e talvez de Sergipe. E esse alerta é o de que a aproximação do período eleitoral deve manter o povo atento ao objetivo máximo da política: Zelar da população e gerar desenvolvimento. Quando há uma distância dessas duas máximas, já não se trata de política, mas sim de interesses pessoais.

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