21:00h às 22:00h
A VOZ DO BRASIL com EBC SERVIÇOS
Você está ouvindo
RIO FM 102.3 - A MAIS OUVIDA!
Siga a Rio FM

O beijo grego e a democratização do sexo anal

2020 foi o ano das lives, tantas que até nos fartamos delas


04/02/2021 10:24

2020 foi o ano das lives, tantas que até nos fartamos delas. Não precisava ser cantor famoso para iniciar uma e soltar a voz. Se tem uma coisa que a internet proporciona é acesso a todo e qualquer tipo (e qualidade) de conteúdo. E sobre sexo não seria diferente. Pois na reta final do ano, já na portinha de saída de 2020, a live que bombou essa semana foi a de uma profissional do sexo ensinando a fazer o beijo grego.

38267_c0d86d861d65a42a720b3ac.jpg

 

Beijo grego, para quem não sabe, é sinônimo do famoso cunete: beijar o ânus da parceria ou parceiro. Que a região anal é reconhecidamente cheia de terminações nervosas e que, portanto, é altamente excitável, todo mundo já sabe. Não preciso ser eu ou a professora de beijo grego para dizer isso, afinal se você tem um, já tem consciência, não é mesmo? Não é necessário curtir práticas que envolvam a porta dos fundos, para assumir que a região é sensível.

089fd28777ab41579b71ef67b65dca76-a_04cc7a2d84512999aa74.jpeg

Diz-se que na Grécia Antiga os amantes costumavam estimular a região anal quando estavam fazendo sexo oral em suas parcerias, indo do ponto A ao ponto B, por isso o nome. Fazia parte do jogo erótico, sem conotações subjetivas. Mas em algum momento da nossa história a prática foi relegada a subalternidade e o "c*" foi para esse lugar marginalizado. Basta analisar todas as expressões comuns que o envolvem para perceber, na nossa cultura, desejar que o outro vá "tomar no c*", modifica uma proposição de prazer para uma de sofrimento.

 

 

Outras Notícias