Toda a discussão gira em torno da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 33 pessoas pela suposta tentativa de golpe de Estado, entre outros crimes.
Membros da oposição, capitaneados por Nikolas Ferreira (PL-MG) e Coronel Zucco (PL-RS), líder do grupo na Câmara, subiram à tribuna e fizeram críticas ao governo Lula e à condução de todo o processo envolvendo Bolsonaro. Eles carregavam plaquinhas com os escritos “anistia já” e “perseguição política”.
Pouco tempo depois, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), subiu à tribuna com colegas governistas. Entre outros pontos, reforçaram gritos de “sem anistia”. Estavam com plaquinhas de “sem anistia” e “Bolsonaro preso”.
Os episódios resultaram em balbúrdia, com parlamentares exaltados e gritando uns contra os outros. Diante dos embates, a sessão do plenário chegou a ser suspensa.
“Aqui não é jardim de infância, muito menos lugar para espetacularização que denigre (sic) a imagem desta Casa. Não aceitarei esse tipo de comportamento”, declarou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Ele acabou assumindo o comando da sessão para tentar impor ordem.
